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Agentes da Delegacia de Roubo de Cargas são investigados pelo furto da máquina de cigarros; item saiu da Cidade da Polícia desmontado

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Agentes da Delegacia de Roubo de Cargas são investigados pelo furto da máquina de cigarros; item saiu da Cidade da Polícia desmontado

Nesta sexta, a Corregedoria achou um modelo semelhante, e a perícia tentava confirmar se era o bem levado no ano passado. Policiais estão sendo investigados pelo furto da máquina de cigarros da Cidade da Polícia, no ano passado. O g1 apurou que agentes que à época serviam na Delegacia de Roubo de Cargas (DRC) constam como suspeitos. Nesta sexta-feira (22), a Corregedoria da Polícia Civil localizou um modelo semelhante, e a perícia tentava confirmar se era o bem levado no ano passado. A Corregedoria também já sabe que os ladrões desmontaram o equipamento todo e saíram aos poucos com partes pequenas, a fim de não chamar atenção. A geringonça pesa 5 toneladas e mede 6 metros de comprimento por 2 metros de altura. Para sair inteira da Cidade da Polícia, teria de ser içada por um caminhão-guincho. Máquina de produzir cigarro que foi furtada de dentro da Cidade da Polícia Reprodução/TV Globo Cobrança do governador Na última quinta (21), o governador Cláudio Castro (PL) disse ter feito “uma cobrança muito dura” sobre o caso ao secretário de Polícia Civil, Marcus Amim. “[O furto] já está sendo investigado pela Corregedoria [da Polícia Civil]. Inclusive, a Corregedoria Unificada [de Secretaria de Segurança Pública] já está trabalhando para a gente apurar tudo que aconteceu”, declarou Castro. “Eu fiz uma cobrança muito dura ao secretário Amim quando eu soube. Determinei uma apuração severa, rigorosa, e que a gente puna quem fez esse malfeito.” O governador Cláudio Castro Reprodução/TV Globo O governador também comentou a falta de câmeras na Cidade da Polícia e citou outro escândalo na instituição — os agentes que “escoltaram” uma carga de maconha pela Via Dutra até o Jacarezinho e acabaram presos. “Essa é uma crítica que a gente vem fazendo desde a questão do caminhão. Aquilo motivou muito a recriação da Corregedoria Unificada. É uma cobrança que estou fazendo para a secretaria, que a gente melhore a infraestrutura da Cidade da Polícia para que situações como essa não aconteçam mais”, emendou Castro. Relembre o caso O equipamento, um MK8 PA7, havia sido apreendido em julho de 2022 numa operação do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro que libertou 23 paraguaios e 1 brasileiro em situação análoga à escravidão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O grupo ficava confinado com a máquina e não recebia salário. Ninguém podia deixar a “fábrica”. Por determinação da 3ª Vara do Trabalho de Caxias, o trambolho — que estava no depósito de bens apreendidos da Delegacia de Cargas, nos fundos da Cidade da Polícia — foi posto à venda em um leilão, e parte do valor iria para projetos sociais. O pregão aconteceu no dia 8 de fevereiro do ano passado. A empresa que venceu a disputa online, a Indústria Amazônica de Cigarros Ltda, arrematou o equipamento por R$ 550 mil. No entanto, uma semana depois, na madrugada do dia 17 de fevereiro, uma quinta-feira véspera de carnaval, a máquina foi furtada. O sumiço só foi descoberto em junho, quando um oficial de Justiça esteve na Cidade da Polícia, na companhia do representante da empresa vencedora para verificar as condições do bem comprado. Investigações Em novembro, 9 meses após o furto, a Corregedoria da Polícia Civil instaurou um inquérito. A investigação interrogou quase 50 pessoas – todos os policiais que estavam de plantão na portaria da Cidade da Polícia durante o carnaval foram ouvidos. Ninguém viu qualquer movimentação que pudesse explicar a ação dos criminosos. A investigação acredita que o autor do furto seja alguém com acesso ao depósito, porque o local fica trancado, e poucas pessoas têm as chaves. A conclusão é que o furto não foi uma operação simples, nem silenciosa, e que precisou de mais de uma pessoa envolvida na operação. A TV Globo apurou que o depósito onde estava a máquina não tem câmera de segurança e, na época do furto, a portaria também estava sem monitoramento por imagem.

Publicada por: RBSYS

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