Lucas Amaral Jensen possui 14 medalhas em olimpíadas de astronomia e astronáutica, além de ter conquistado a bolsa de iniciação científica júnior pelo excelente desempenho em lançamento de foguetes. Lucas Jensen, de Itapetininga (SP), coleciona medalhas nas áreas de astronomia e astronáutica
Arquivo pessoal
Fã de ficção científica em filmes e séries desde pequeno, um jovem de 16 anos, morador de Itapetininga, no interior de São Paulo, coleciona medalhas conquistadas nas áreas de astronomia e astronáutica. Recentemente, ele conquistou uma bolsa de iniciação científica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
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Fascinado pelo espaço e pelo universo, Lucas Amaral Jensen transformou a diversão de ser "nerd" em estudos que lhe garantiram medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA).
"Ao ter uma noção da imensidão do universo e das inúmeras possibilidades lá fora, comecei a estudar sobre o assunto apenas por diversão, o que me fez ficar cada vez mais fascinado em como o universo funciona e o quão espetacular são as descobertas que nós humanos já conseguimos fazer, mesmo estando presos nesse 'pálido ponto azul'", explica Lucas.
Cassiopeia A
NASA/ESA/CSA
Ao g1, Lucas também conta que conquistar a iniciação científica graças a seu desempenho no lançamento de foguetes no programa Jornada de Foguetes em 2023 lhe deixou animado, pois agora ele terá a possibilidade de realmente fazer ciência, ainda mais relacionada à astronáutica.
Desde que começou a se dedicar a esta área de estudo, Lucas acumulou ao menos 14 medalhas - 12 delas foram conquistadas somente em 2023 (veja a lista mais abaixo).
O professor de matemática do Lucas, Valter Júnior, conta que o jovem é curioso a ponto de querer entender a essência das matérias e das fórmulas, ao invés de apenas decorá-las.
"Sua abordagem abrangente se estende a todas as áreas do conhecimento, refletindo-se em seu desempenho excepcional em provas e olimpíadas. Participar de competições científicas é crucial para os estudantes nos dias de hoje, pois isso pode abrir inúmeras oportunidades, desde estudar no exterior até garantir uma vaga em diversas universidades federais e estaduais no país. As conquistas olímpicas também representam uma porta de entrada para essas instituições de ensino", comenta Valter.
Jovem de Itapetininga (SP) conseguiu bolsa de iniciação científica graças a seu desempenho na Jornada de Foguetes
Objetivo Itapetininga/Divulgação
???? Medalhas de Lucas
2023 Medalha de Ouro na OBA, Olimpíada Brasileira de Astronomia;
2023 Campeão na Copa Paulista de Foguetes, Copa Paulista de Foguetes;
2023 Campeão na Jornada de Foguetes, Olimpíada Brasileira de Astronomia;
2023 Menção Honrosa na AMERIFOG, Copa Americanense de Foguetes;
2023 Medalha Futuro Cientista na OBBiotec, Olimpíada Brasileira de Biotecnologia;
2023 Silver Honour na IAAC, International Astronomy and Astrophysics Competition;
2023 Bronze Honour na IYMC, International Youth Math Challenge;
2023 Medalha de Prata na Mandacaru, Olimpíada Mandacaru de Matemática;
2023 Medalha de Prata na ONC, Olimpíada Nacional de Ciências;
2023 Medalha de Ouro na OBBS, Olimpíada Brasileira de Biologia Sintética;
2023 Medalha de Ouro na OBOA, Olimpíada Brasileira Online de Astronomia;
2023 Medalha de Ouro na MOBFOG, Mostra Brasileira de Foguetes;
2022 Medalha de Ouro na OBA, Olimpíada Brasileira de Astronomia;
2021 Medalha de Ouro na OBA, Olimpíada Brasileira de Astronomia.
???? Competir no exterior
O menino ainda tem a possibilidade de competir em olimpíadas fora do Brasil, como, por exemplo, na Olimpíada Latino Americana de Astronomia (OLAA), que será realizada ainda neste ano, na Costa Rica.
Ele também está participando dos processo seletivos para fazer parte da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), que será realizada no Brasil também este ano, porém, fica apreensivo com a responsabilidade de ser aprovado e ter de representar o país em alguma destas competições tão importantes.
Lucas ainda não decidiu qual profissão quer seguir no futuro, mas sabe que quer fazer algo que contribua com o progresso da humanidade e que impacte positivamente as vidas das pessoas.
"Não sei exatamente o que eu quero, só sei que quero fazer a diferença, pois o nosso tempo aqui é limitado e, se eu apenas pensar em ter minhas próprias conquistas, de nada vai valer o tempo que me foi dado", finaliza o adolescente.
*Colaborou sob a supervisão de Ana Paula Yabiku
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Publicada por: RBSYS