Azul confirmou atraso em um voo; Gol e Latam afirmaram que até o momento não houve impactos. Problema técnico atinge EUA, Europa, Ásia, Oceania e África. Avião da Azul (imagem ilustrativa)
Divulgação/Azul
O apagão cibernético mundial que traz problemas a várias empresas e muitos países não afetou o funcionamento do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, nesta sexta-feira (19). No entanto, um voo da Azul registrou atraso nesta manhã.
A companhia aérea recomendou aos clientes "que possuem voo hoje e ainda não realizaram o check-in, cheguem ao aeroporto mais cedo e dirijam-se ao balcão de atendimento da Companhia".
Contudo, admitiu que pode haver atrasos pontuais "devido intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas". Até a publicação desta reportagem, havia uma viagem atrasada.
En nota, a assessoria de imprensa da BH Airport, concessionária que administra o terminal aeroviário em Confins, disse que "por enquanto nossas operações seguem normalmente, sem atrasos ou cancelamentos".
"O problema é que cheguei antes das 9h, e o voo é agora 10h10, e não consegui nem fazer checkin. Falam que o problema é no mundo inteiro, mas não to vendo outra companhia aqui com esse problema, só a Azul. Já conversei, e eles falam que vão resolver, mas não resolveram", disse a nutricionista Izabel Cristina Cardoso.
Izabel Cristina relata que teve o voo atrasado
Reprodução/TV Globo
A Gol informou que "os sistemas e as operações nos aeroportos não sofreram impactos até o momento".
A Latam disse "que até o momento a operação não registrou impactos diante da queda massiva de sistemas relacionados à Microsoft a nível mundial".
Problema mundial
O problema técnico atinge EUA, Europa, Ásia, Oceania e África. O governo da Austrália disse que o incidente está aparentemente relacionado a um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Em um comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionada ao sensor "Falcon".
A Microsoft afirma que a falha já foi resolvida, mas que problemas residuais ainda podem ocorrer. Não há indícios de que o apagão esteja relacionado a um ataque hacker.
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Publicada por: RBSYS