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Artesãos ribeirinhos criam produtos de moda inspirados no Círio de Nossa Senhora de Nazaré

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Artesãos ribeirinhos criam produtos de moda inspirados no Círio de Nossa Senhora de Nazaré

Mestres se unem na produção de camisas, cadernetas, agendas e outros produtos que aproximam saberes tradicionais da cultura regional, como a grafia dos abridores de letras e os brinquedos de miriti. Camisa criada com grafia ribeirinha sintetiza o sentimento que une milhões de pessoas no Círio: FÉ Pedro Tobias/ILQF O Pará é terra mariana. Diante do profundo mistério e da grandiosidade do viver na Amazônia, a fé no amor e na proteção de Mãe Maria nos move. Aqui é Círio o ano todo: são cerca de 100 romarias de janeiro a dezembro, nas mais diversas regiões do estado. Toda essa retumbante força se encontra, em outubro, na maior manifestação religiosa do Brasil: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que leva milhões de devotos às ruas de Belém. Um povo imenso que crê, que roga e agradece. “O Círio é um espetáculo da cultura popular que reúne muitos sotaques: vem gente do mundo todo. E é uma celebração do povo paraense, com a cara dessa fé cabocla, com essa estética amazônica. Uma arena onde diversas manifestações da cultura regional também se encontram, como a grafia dos abridores de letras, os brinquedos de miriti, e tantas outras linguagens que derivam da tradição ribeirinha”, diz Fernanda Martins, idealizadora e fundadora do Instituto Letras que Flutuam, o primeiro do Brasil voltado à cultura popular ribeirinha. Produtos desenvolvidos em parceria com mestres ribeirinhos une diversas técnicas criadas por artesãos da Amazônia Pedro Tobias/ILQF Consumo consciente Esses saberes seculares se tornam agora produtos da moda que celebram o Círio a partir desta linguagem autenticamente amazônica: são camisas, agendas, cadernetas, letras e impressos desenvolvidos pelo Instituto em parceria com os mestres artesãos do Pará. “São produtos que se tornam uma ótima oportunidade para valorizar a cultura tradicional em prol do próprio detentor desse saber, que são os mestres ribeirinhos. É uma maneira da gente incluí-los no mercado de moda, gerando renda e reconhecimento. Então é superimportante que as pessoas apoiem o projeto, tenham esse consumo consciente. O lucro desses produtos é todo dos artesãos. E isso faz uma grande diferença na vida deles”, destaca Martins. Abridor de letras Élcio Lobato dos Santos, de Igarapé-Miri, nordeste do Pará Divulgação/ILQF Entre os destaques, a camisa FÉ, criada pelo abridor de letras Élcio Lobato dos Santos, de Igarapé-Miri, nordeste do Pará. A peça comemorativa busca sintetizar em duas letras a energia que une a todos em Belém no mês de outubro. “Me sinto muito feliz de poder homenagear Nossa Senhora com meu trabalho. Ela que sempre nos protege, que está sempre nos guiando. É uma alegria também ver que a nossa arte está ganhando visibilidade”, celebra Élcio. Serviço: Produtos à venda na Loja Ygarapé (Av. Nazaré, 532 - Ed. Royal Trade Center). Informações online @ygarapeloja.

Publicada por: RBSYS

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