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Como funcionava esquema de policiais civis e guardas que forjava BOs e inquéritos para extorquir empresários em até R$ 3 milhões

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Como funcionava esquema de policiais civis e guardas que forjava BOs e inquéritos para extorquir empresários em até R$ 3 milhões

Gaeco realizou operação contra a organização nesta terça-feira. Delegado, investigadores, escrivão, guardas municipais e advogados foram presos. Mandados foram cumpridos em Itu e Indaiatuba. Policiais civis e guardas de Indaiatuba são alvo de operação do MP; delegado foi preso O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP), deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), uma operação que desmantelou uma organização criminosa formada por policiais civis e guardas municipais de Indaiatuba (SP) e Itu (SP) para extorquir empresários. O delegado titular do 1º Distrito Policial, José Clésio Silva de Oliveira Filho, dois investigadores, um escrivão, dois investigadores, dois guardas municipais, funcionários da Prefeitura de Indaiatuba e três advogados são investigados e foram presos durante a operação, que recebeu o nome de "Chicago". Entenda abaixo como funcionava o esquema, que envolvia a fabricação de investigações falsas para a prática de extorsão. ???? Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Invasão de comércios e fabricação de inquéritos De acordo com o Gaeco, o grupo fabricava boletins de ocorrência, inquéritos e relatórios de investigação para sustentar exigência de pagamentos como preço de "resgate" de eventuais prisões decretadas ou garantias de não investigação. Os boletins, as investigações e até as prisões eram forjadas. Segundo o MP, dezenas de empresários foram extorquidos no período de um ano. O valor das extorsões variava de R$ 1 a R$ 3 milhões. Ao g1, o Gaeco informou que os agentes de segurança entravam nos estabelecimentos comerciais escolhidos previamente por eles, faziam apreensões de bens, valores e mercadorias. Em seguida, eles registravam um boletim de ocorrência e começavam a ameaçar os empresários, exigindo os pagamentos, sob "pena de prisão". Em alguns casos, as prisões eram efetivamente realizadas e as pessoas só eram soltas mediante o acordo de propina. A promotoria informou ainda ao g1 que o delegado atuava como uma espécie de liderança do esquema. O ramo de atividade dos empresários variava entre vestuário, automóveis e outros segmentos. Eles não serão investigados e são considerados vítimas no âmbito da investigação. Quem foi preso? O delegado do 1º DP de Indaiatuba Um escrivão Dois investigadores (sendo uma mulher presa em Itu) Dois guardas municipais Três advogados Três funcionários comissionados de Indaiatuba Delegacia de Indaiatuba foi alvo de busca e apreensão Jorge Talmon/EPTV A operação Segundo o Ministério Público, os crimes investigados são extorsão, corrupção e organização criminosa. No total, foram cumpridos, em Indaiatuba e Itu, 17 mandados e busca e apreensão, além de 13 de prisão temporária. O Ministério Público ainda afirmou que a residência do delegado e também a sede do 1º Distrito Policial de Indaiatuba foram alvos de busca e apreensão. Os policiais civis presos foram levados para a corregedoria da Polícia Civil em Campinas (SP) e os demais para o 1º DP de Indaiatuba. Pelo menos 15 promotores de Justiça, 10 servidores do Ministério Público, 94 policiais militares e 19 policiais civis participaram da operação. O Ministério Público solicitou o bloqueio de valores e sequestro de bens que giram em torno de R$ 10 milhões. O nome da operação, "Chicago", remete à cidade americana dos anos 20 e 30, quando gangsters governavam a cidade "à base de violência, desprezando a lei e criando fortunas com os crimes". Gaeco faz operação contra policiais civis e guardas municipais em Indaiatuba Jorge Talmon/EPTV VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Publicada por: RBSYS

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