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'De férias com o g1': conheça o Museu do Piauí, no Centro de Teresina

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'De férias com o g1': conheça o Museu do Piauí, no Centro de Teresina

No mês de julho, o g1 publica uma série de reportagens com pontos turísticos e outros locais interessantes para visitação, principalmente no período de férias. Museu do Piauí, no Centro de Teresina Lucas Marreiros/g1 No mês de julho, conhecido como mês das férias escolares, o g1 Piauí publica uma série de reportagens com pontos turísticos e outros locais interessantes para visitação, depois do Museu Dom Avelar Brandão Vilela, na Zona Sul de Teresina, é a vez do Museu do Piauí, no Centro da capital. Localizado na Rua Areolino de Abreu, 900, de frente para a Praça Marechal Deodoro da Fonseca, a Praça da Bandeira, o museu possui cerca de 7 mil peças e a exposição delas é dividida em 11 espaços, além de uma área para arte contemporânea e o pátio, que também possui elementos históricos. A disposição do acervo é feita em ordem cronológica. O primeiro espaço faz referência à cultura dos povos originários no estado. A sala seguinte exibe a cultura dos povos afrodescendentes, além de mostrar peças que expõem a maneira cruel como esses povos foram tratados aqui. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Dentre elas, por exemplo, há um tronco que pertenceu a uma fazenda escravocrata. Além de correntes, chicotes de metal e gargantilhas. Há também produções, peças que foram produzidas pelos escravizados, como potes que foram utilizados em fazendas no século XIX e telhas. Há também, na mesma sala, um espaço de memória para o escritor piauiense Júlio Rumão da Silva, da Academia Piauiense de Letras, cujo trabalho foi voltado para a temática dos povos afrodescendentes e originários. Museu do Piauí, no Centro de Teresina Lucas Marreiros/g1 Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram Colônia, Império e repúblicas velha e nova No terceiro espaço há a representação do Piauí Colônia. Nessa sala há peças dos séculos XVIII e XIX, como espelhos de cristal, móveis que pertenceram a famílias com destaque político e econômico na sociedade piauiense, além de peças utilizadas em repartições da capitania no século XVIII. Há, por exemplo, espadas utilizadas no processo de colonização e uma pintura do século XIX, uma representação da figura de Dom Pedro II, produzida por Victor Meirelles de Lima, em 1875. Museu do Piauí, no Centro de Teresina Lucas Marreiros/g1 Em seguida, a sala Império, que segue a premissa do espaço anterior, mostrando peças e móveis do século XIX. Além de espaços de memória relacionados aos independentes, como Simplício Dias, Leonardo Castelo Branco e outros. Nesse setor há louças que pertenceram à família de Simplício Dias, além de uma cama que pertenceu à Fazenda Casa Grande de São Domingos, que foi de propriedade Jacob Manoel D’Almendra, comendador português que mandou construir, em 1859, a casa que abriga o museu. O local funcionou também como Tribunal de Justiça, entre os anos de 1925 e 1975. Em dezembro de 1980, o prédio recebeu o acervo do Museu do Piauí que antes funcionava em um sessão do Arquivo Público, entre as décadas 1930 e 1940. Os espaços seguintes são as salas da República Velha e da República Nova, que seguem a tendência dos espaços anteriores, expondo quadros, móveis, armas, itens de vestuário e documentos relacionados a esses períodos. Arte Sacra, materiais e cultura popular O 7º espaço é relacionado à religiosidade do povo piauiense (considerado o estado mais católico do país). Nesse local, diversas peças de manifestação artística relacionada aos santos da Igreja Católica. A Arte Sacra é também uma das formas mais tradicionais e populares de artesanato piauiense. Museu do Piauí, no Centro de Teresina Lucas Marreiros/g1 O espaço seguinte faz referência a um quarto de fazenda. Lá, podem ser observadas peças de época, como rádios das décadas de 40 e 50, além de um baú chamado de “arca-cofre”. Peça que faz parte da história do estado. “Ele foi utilizado na antiga capital Oeiras e quando ele foi retirado de lá para ser deslocado para a nova capital, Teresinha, em 1852, representou, para a sociedade oeirense na época, o fim da última esperança de se manter como capital, porque ali, onde vai o dinheiro, os recursos, o poder segue", contou Gilvan Oliveira, funcionário do museu. Em seguida, há um espaço dedicado à exposição dos materiais com os quais os piauienses trabalharam, e em alguns casos ainda trabalham, produzindo itens simbólicos na história do estado, além de produtos que ainda hoje são exaltados e comercializados. Museu do Piauí, no Centro de Teresina Lucas Marreiros/g1 A disposição mostra objetos de couro, como chapéu e gibão de vaqueiro; pedra e metal, com panelões e peças de alambique; barro, como jarros e esculturas; têxteis e bordados, com o tear e o rebolo, almofada onde é produzida a renda de bilro; traçados, com as peças de palha de carnaúba. E, por fim, a madeira, onde são expostas peças de artesanato em madeira, como quadros, barris e colheres. Na parte de cultura popular, são expostas representações do Bumba Meu Boi, do Congado, do Tambor de Crioula, Reisado e Cabeça de Cuia. Danças e representações culturais históricas no estado. Pinacoteca, auditório e pátio No 11º espaço do museu é possível ver quadros de arte produzida por artistas piauienses de renome estadual, e até em nível nacional e mundial. Há peças de Nonato Oliveira, Fátima Campos, entre outros. Museu do Piauí, no Centro de Teresina Lucas Marreiros/g1 No local há uma grande peça, produzida por Fátima Campos, em argila vitrificada, representando a produção de renda no estado, na figura de uma mulher rendeira sentada diante do rebolo, produzindo a renda de bilro. Há ainda o auditório, com mobília história e quadros de autoridades nas paredes, e o pátio, que possuí dois canhões ingleses produzidos na época do reinado de Jorge III na Inglaterra, e um portal do século 19, uma peça em mármore bruto com o brasão do período imperial, datada de 1873. Ainda no pátio, o visitante pode observar um painel com linha cronológica dos principais acontecimentos históricos do estado, desde o período pré-histórico até a terceira década do século 20. “Conhecer o Museu do Piauí é uma visita riquíssima no sentido de agregar para o seu conhecimento cultural e em relação ao nosso estado. Tem essa importância de você estar ali se aproximando da sua cultura, da história do seu povo”, pontuou Gilvan Oliveira. ???? Confira as últimas notícias do g1 Piauí ???? Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no X VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube a

Publicada por: RBSYS

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