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Decisão de Moraes afasta das funções delegado do caso Marielle e comissário de polícia do RJ

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Decisão de Moraes afasta das funções delegado do caso Marielle e comissário de polícia do RJ

Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime. Giniton Lages atuava na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime. g1 Além das prisões de três autoridades suspeitas de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime. Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato. Além dele, foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão, e o conselheiro de contas do Rio, Domingos Brazão. Veja o que dizem as defesas Prisões neste domingo Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ); Chiquinho é deputado federal pelo União Brasil; Rivaldo era chefe da Polícia Civil à época do atentado e hoje é coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição. Além das três prisões neste domingo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. Motivação e contrainvestigação Os investigadores ainda trabalham para definir por que Marielle foi morta. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio. Já Rivaldo é suspeito de ter combinado não investigar o caso. Os investigadores decidiram fazer a operação no início deste domingo para surpreender os suspeitos. Informações da inteligência da polícia indicavam que eles já estavam em alerta nos últimos dias, após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa. Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime. Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime. Os mandantes, segundo o ex-PM, integram um grupo político poderoso no Rio com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-PM deu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações.

Publicada por: RBSYS

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