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Direita vence no Brasil, mas sai rachada e em busca de líder

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Direita vence no Brasil, mas sai rachada e em busca de líder

Dirigentes de partidos que apoiaram Bolsonaro criticam individualismo e falta de pragmatismo em alianças; PL falava em eleger 1.000 prefeitos, mas fez menos de 600. Tarcísio de Freitas, Pablo Marçal e Jair Bolsonaro Fábio Tito/g1 e Isac Nóbrega/PR O eleitor brasileiro optou majoritariamente por partidos com bases conservadoras, levando a direita a uma vitória nesta eleição municipal. Mas a direita que emerge das urnas não é monolítica e busca um líder. O diagnóstico é de um dirigente de legenda que esteve ao lado de Jair Bolsonaro (PL) durante seus quatro anos de mandato. Sob a batuta de Bolsonaro, o PL lançou diversos candidatos em capitais e em todo o país. A estratégia fez com que o partido estivesse nas disputas de segundo turno em 9 das 15 capitais, mas também trouxe ônus. Disputa apertada, vitórias expressivas e mudanças no poder: os destaques do 1º turno das eleições municipais Em diversos colégios eleitorais, o apoio de Bolsonaro a seus escolhidos custou bons resultados a aliados históricos. Em Goiânia, por exemplo, o ex-presidente decidiu apoiar um nome à revelia do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Em João Pessoa, Bolsonaro fez questão de lançar seu ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL). A opção custou, por menos de 0,9% dos votos válidos, a eleição em primeiro turno de Cícero Lucena, do PP, pilar do triunvirato completado por PL e Republicanos da governabilidade de Bolsonaro. Em São Paulo, o ex-presidente fez um cálculo arriscado - e que irritou a política. Decidiu não embarcar por completo na campanha de Ricardo Nunes (MDB) e travou uma relação ao estilo "morde e assopra" com Pablo Marçal (PRTB). Nunes, como se sabe, no fim, bateu Marçal e passou para o segundo turno. No palanque do que foi comemorado como uma vitória imensa, agradeceu o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Não o ex-presidente. Para governadores, presidentes de partidos, deputados e senadores, esta eleição encerra a tese de uma direita monolítica, moldada à imagem e semelhança de Bolsonaro e umbilicalmente dependente dele. Como disse o governador Ronaldo Caiado à repórter da Central das Eleições, Thaiza Pauluze, novos nomes emergiram neste ano - e estarão à disposição dos eleitores em 2026. Kassab: 'O centro venceu; a polarização, não' PSD elege maior número de prefeitos no 1º turno Essa é a primeira vez em ao menos 20 anos que o MDB é superado por outra legenda em total de conquistas no 1º turno pelo país. O terceiro lugar ficou com o PP. No mapa abaixo é possível ver a diferença entre 2020 e 2022. Veja, nesta matéria publicada pelo g1, as diferenças entre as vitórias partidárias.

Publicada por: RBSYS

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