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Engenheiro civil acusado de matar vizinho em condomínio vai a júri em Sorocaba

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Engenheiro civil acusado de matar vizinho em condomínio vai a júri em Sorocaba

Emerson Cleucio Almeida Ramos é acusado de matar Leonardo Proença de Almeida, de 29 anos, após discussão em condomínio na zona norte de Sorocaba (SP), no dia 24 de janeiro de 2021. Acusado de matar vizinho em condomínio em Sorocaba (SP) vai a júri Arquivo pessoal O engenheiro civil Emerson Cleucio Almeida Ramos, acusado de matar o vizinho Leonardo Proença de Almeida, de 29 anos, vai a júri às 9h desta terça-feira (25), em Sorocaba (SP). O crime aconteceu após uma discussão em um condomínio, em janeiro de 2021. ???? Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), seis testemunhas de acusação foram convocadas e o réu será interrogado. Emerson foi preso em flagrante pela morte de Leonardo e denunciado pelo Ministério Público por homicídio. Ele responde ao crime em liberdade. Segundo o magistrado que julgou o caso, Emerson é réu primário, não tem antecedentes criminais e possui residência fixa e ocupação. Assim, "sua liberdade não ofenderia a garantia da ordem pública no caso", defende. O juiz decidiu que Emerson será julgado no Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio qualificado contra Leonardo e lesão corporal contra o pai do jovem, Milton Gomes de Almeida, de 49 anos. Em relação à esposa do acusado, Gislaine Marconato Ramos, o juiz informou que, de todas as acusações feitas, enquanto não ocorrer a extinção da punição, poderá ser formulada uma nova denúncia ou queixa se houver prova nova, dando a ela o direito de responder em liberdade. Morte do jovem Milton Gomes de Almeida e Leonardo Proença Almeida moravam em Pilar do Sul (SP) Arquivo pessoal Leonardo foi agredido com uma pedra e um pedaço de madeira em um condomínio de Sorocaba, no dia 24 de janeiro de 2021. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte dele foi traumatismo craniano. Emerson foi preso em flagrante pela morte de Leonardo e denunciado pelo Ministério Público por homicídio. Na fase de inquérito policial, a investigação ouviu moradores e todas as partes do casos. Segundo a apuração, Emerson e a companheira, Gislaine Marconato Ramos, tinham um filho de nove anos e a vítima tinha dois irmãos mais novos. Os meninos costumavam brincar na área comum do condomínio e teriam ocorrido brigas entre eles. LEIA TAMBÉM: Jovem de 29 anos morto em briga de vizinhos registrou queixa na polícia um dia antes do crime Pai de jovem que morreu após briga de vizinhos fala sobre confusão: 'Morreu me defendendo' Vídeo mostra parte de confusão entre vizinhos de condomínio Em um dos últimos desentendimentos entre as crianças, Leonardo e o pai foram até o apartamento do casal para falar sobre a situação. Houve discussão entre os adultos e, em determinando momento, todos se empurraram e começaram a trocar socos. Um vídeo obtido pelo g1 mostra o começo da confusão e o fim. Já a situação em que a vítima foi ferida gravemente na cabeça não foi registrada. Briga entre vizinhos terminou com morte de jovem em Sorocaba Reprodução Nas imagens é possível ver os adultos discutindo na porta do apartamento. Em seguida, já quando pai e filhos iam embora, uma nova discussão começou (assista abaixo). No vídeo ainda é possível ver que a esposa de Emerson usou um cabo de rodo. A briga terminou no térreo, após pancadas de pedra do engenheiro na cabeça de Leonardo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado após Leonardo se sentir mal. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Regional de Sorocaba (CHS), mas não resistiu. Oito meses depois, o pai do jovem, Milton Gomes de Almeida, de 49 anos, morreu em um acidente de moto na Rodovia Senador José Ermírio de Moraes (SP-75), em Sorocaba. Irmão relata mudanças ao trancar faculdade e assumir guarda de irmãos: ‘Reviravoltas’ Novo inquérito policial O Tribunal de Justiça determinou que o vídeo da briga que terminou com a morte de Leonardo fosse analisado em um inquérito policial para investigar se houve uma possível adulteração ou edição fraudulenta. Segundo a decisão do juiz, expedida no dia 4 de outubro de 2022, oito trechos com cortes evidenciavam edição, porém, era necessária uma apuração mais profunda para entender a autoria das edições. A medida foi determinada pela Justiça após uma manifestação do Ministério Público para que fosse apurado, em inquérito, se as edições foram feitas para beneficiar os réus ou para facilitar o envio das gravações (assista abaixo a alguns trechos dos vídeos que foram obtidos pelo g1). Novas imagens mostram briga entre vizinhos de condomínio que terminou com morte de jovem Os advogados de defesa das vítimas, Matheus Silveira Pupo e João Paulo Mazzieiro, informaram ao g1 que foi constatada a utilização de um aplicativo de edição de vídeos na prova e que a gravação original foi apagada do celular de Gislaine. "Chama muita atenção o fato de os réus terem juntado no processo um vídeo da briga que antecedeu o homicídio, no qual ocorreram cortes de trechos selecionados. Isso a perícia chamou de edição fraudulenta. Por fim, conforme a própria Gislaine reconheceu em seu interrogatório, ela trabalha em um canal de televisão, portanto, pode ter conhecimento técnico em edição de vídeos." Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

Publicada por: RBSYS

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