Grupo ficou em 1º lugar no torneio nacional de robótica e conquistou vaga na disputa global Equipe Sevenspeed, da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, comemora 1º lugar, em Brasília. Evelyn Gramagol/Portal da Indústria. Pela terceira vez em cinco anos, a equipe SevenSpeed, dos alunos da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, em Salvador, foi a melhor na categoria F1 in Schools do torneio nacional de robótica educacional realizado pelo SESI a cada ano. A vitória garantiu ao grupo uma vaga para defender o país no mundial promovido pela Fórmula 1, que acontece no segundo semestre de 2024. O grupo subiu ao pódio no Festival SESI de Educação 2023-2024, que aconteceu em Brasília, no início do mês quase 2 mil competidores se desafiaram nas modalidades de FIRST LEGO League (FLLC), FIRST Tech Challenge (FTC), FIRST Robotic Competition (FRC) e F1 nas Escolas (F1). “A Sevenspeed soma vitórias que são resultado de muita dedicação ao projeto e do investimento da instituição na robótica educacional de forma pioneira. Já estamos trabalhando para a competição internacional”, afirma o coordenador de Robótica da Rede SESI-BA de Educação, Fernando Didier. Em sua quinta formação, o grupo vencedor deste festival é hoje composto por Ana Beatriz, Catharina, Valmilson, Guilherme e João Vitor, que concluíram o Ensino Médio em 2023. “A gente passou por uma jornada extremamente exaustiva, abdicou de muita coisa, focou e falou ‘galera, a gente tá indo pro nacional pra ganhar’. A gente lutou por isso e não poderíamos estar mais felizes!”, diz Ana Beatriz Santana, de 17 anos. Emoção da Sevenspeed ao receber o prêmio de Campeão Geral na categoria F1 in Schools Evelyn Gramagol/Portal da Indústria. Desafio A F1 in Schools é uma das categorias do Festival SESI de Educação, que abrange diversas modalidades da robótica educacional. Na F1 o projeto educacional é organizado pela Fórmula 1 profissional e o desafio instiga os estudantes a montarem escuderias com três a seis integrantes. As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, podem chegar a 80 km/h em uma pista de 24 metros de comprimento. Mentor do grupo, o professor da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, Robson Nunes, explica que o desafio corresponde a uma simulação bastante real do mundo do trabalho. “Eles precisam montar uma startup, buscar patrocínio, gerenciar recursos durante toda uma temporada e colocar isso tudo em apresentações e portfólios para apresentar ao juiz, então requer muitos ensaios e práticas. Além da proficiência em inglês, tudo isso paralelo aos estudos convencionais”, pontua. Catharina Graça Leite, 18 anos, conta que sua jornada na robótica começou aos 12 anos, quando entrou no 6º ano, no SESI. Mas, no F1 in Schools, ela passou por uma “virada de chave”: “Aprendi a ser mais profissional e madura, desenvolvendo habilidades em finanças e gestão de projetos, das quais sou responsável no projeto. Quero levar todo esse conhecimento para o mundial e representar nosso país da melhor forma possível”, diz a jovem. Metodologia ativa Na Rede SESI de Educação, a modalidade F1 é mais uma das metodologias ativas estruturantes na aprendizagem. São processos amplos, que envolvem diferentes práticas em sala de aula, visando desenvolver a autonomia e protagonismo do estudante em sua trajetória educativa. Nesse contexto, os alunos têm um papel ativo. No caso da F1, Robson Nunes explica o sucesso na competição é fruto de tempo e dedicação ao projeto. “Aqui os jovens precisam aprender muito mais do que é ensinado nas escolas convencionais, tudo isso em paralelo aos estudos regulares. Eles me surpreendem, porque conseguem dar conta de tudo isso. Não apenas trouxemos para casa o troféu de primeiro lugar, mas também uma valiosa bagagem de lições aprendidas”, celebra o professor. Componentes da Sevenspeed celebram terceiro campeonato nacional de robótica educacional Evelyn Gramagol/Portal da Indústria.

Publicada por: RBSYS