Desses, 1.241 são considerados graves. O número de óbitos contabilizados é de 681, sendo que outros 808 seguem em investigação. A fêmea adulta do Aedes aegypti após uma refeição de sangue.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC)
O estado de São Paulo já registra mais de 1 milhão de casos de dengue em 2024, segundo os dados do painel de monitoramento da doença divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) neste sábado (11).
O número total de casos confirmados é de 1.014.167. Destes, 1.241 são considerados graves.
O estado soma ainda 681 óbitos pela doença, sendo que outros 808 estão em investigação.
✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp
Dengue na capital
A cidade de São Paulo ultrapassou nesta sexta-feira (10) os 300 mil casos de dengue no ano. Segundo a SES, as mortes chegaram a 122 e outros 275 óbitos são investigados.
De acordo com o último boletim de arboviroses, divulgado pela prefeitura na última segunda-feira (6), todos os 96 bairros da capital permanecem em situação de epidemia.
Na última sexta-feira (3), um menino autista de 4 anos com sintomas de dengue morreu após receber antibiótico para tratar dor de garganta, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ermelino Matarazzo.
Leia também:
Covid ou dengue? Sintomas comuns confundem pacientes que buscam atendimento
Gestantes: grupo está entre os que precisam redobrar os cuidados para evitar a dengue
Alerta: automedicação pode elevar risco de um quadro hemorrágico de dengue; veja remédios contraindicados
A aplicação da vacina na cidade segue sendo feita exclusivamente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos - público-alvo definido pelo Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.
Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência.
A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.
Cuidados contra a dengue
Como saber se você está com dengue e se é grave
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
*Sob supervisão de Renata Bitar.
Publicada por: RBSYS