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Incêndio já destruiu 73% da Estação Ecológica Jataí, maior reserva de cerrado de SP

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Incêndio já destruiu 73% da Estação Ecológica Jataí, maior reserva de cerrado de SP

Oito mil dos 11 mil hectares já foram consumidos pelas chamas, segundo a Defesa Civil. Fogo, que foi controlado na sexta-feira (4), voltou a aparecer no fim de semana. Maior reserva de cerrado de SP, Jataí volta a pegar fogo O incêndio na Estação Ecológica Jataí, maior reserva de cerrado do estado de São Paulo, já destruiu mais de 73% da área, de acordo com informações da Defesa Civil. As chamas começaram no dia 27 de setembro e foram controladas na sexta-feira (4), mas novos focos de incêndio voltaram a ser registrados no fim de semana. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Dos 11 mil hectares de extensão, oito mil já foram destruídos. O tamanho é equivalente a 11,2 mil campos de futebol. Reserva Jataí, em Luís Antônio (SP), voltou a pegar fogo neste fim de semana Reprodução/EPTV Nesta segunda-feira (7), equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil atuaram para combater as chamas. A preocupação é de que o fogo possa invadir a zona urbana. LEIA TAMBÉM Incêndio volta na maior reserva de cerrado de SP e chega à base da equipe de combate Incêndio de 10 dias em Luís Antônio atingiu 3,8 mil hectares da maior reserva de cerrado de SP, diz Defesa Civil Segundo a última atualização da Defesa Civil, Luiz Antônio é a única cidade do estado com focos de incêndio ativos atualmente. Fogo voltou na Estação Ecológica Jataí, em Luiz Antônio (SP) Marcelo Galvão Dificuldades no combate Na última semana, três frentes diferentes atuaram no combate ao incêndio na Reserva Jataí. Ao todo, 150 pessoas, com representantes da Defesa Civil, Fundação Florestal e Corpo de Bombeiros, trabalharam em conjunto, com 56 veículos por terra, sete aeronaves, além da utilização de caminhões-pipa e abertura de aceiros. Aeronaves atuam no combate ao fogo na Estação Ecológica Jataí Reprodução/EPTV Capitão do Corpo de Bombeiros, Gustavo Henrique Rissato destacou à EPTV, afiliada da TV Globo, as dificuldades dos brigadistas para combater o fogo. "São diversos fatores: baixa umidade, temperatura alta, local de difícil acesso, uma área muito grande. Isso dificulta a locomoção, comunicação entre as equipes e essa coordenação para tentar combater as chamas". Segundo a secretária estadual do Meio Ambiente, Natália Resende, a ação ocorre em meio a uma situação crítica, agravada pelo calor e pelo tempo seco na região de Ribeirão Preto (SP), que facilitam a propagação do fogo. "A gente está em um momento extremo. Então, aqui, principalmente na região em que não chegaram tantas chuvas quanto as que a gente viu lá na Região Metropolitana de São Paulo e Vale do Ribeira, por exemplo, que a gente está com a umidade baixa, alta temperatura, os ventos estão muito fortes, isso prejudica inclusive a questão das aeronaves que a gente tem aqui". Justamente por conta do risco de queimadas, a reserva está fechada para visitação e sem previsão de reabertura. Fogo atinge estação de Jataí em Luís Antônio, SP Luciano Tolentino/EPTV Histórico de queimadas A Estação Ecológica Jataí, composta por uma área total de cerca de 11 mil hectares, tem um histórico de incêndios de grandes proporções. O último registrado na reserva foi em 2021. Cerca de 3,8 mil hectares da área foram queimados. O tamanho era equivalente a 5,3 mil campos de futebol no padrão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O responsável foi identificado após análises de imagens de satélites e diligências em campo. A investigação apontou que o homem colocou fogo no lixo em uma área rural de São Carlos (SP). Por conta do tempo seco e dos fortes ventos, as chamas se alastraram. Morador disse que incêndio começou em propriedade vizinha, mas que vendo ajudou fogo a se alastrar, em Jataí, Goiás Arquivo pessoal/Wanderson Ferreira A Polícia Militar Ambiental aplicou uma multa de R$ 120 milhões ao responsável. Antes, em 2020, a reserva já tinha sido devastada por outra queimada de grandes proporções que afetou cinco mil hectares. Para evitar esses incêndios, a reserva passou a ser monitorada em tempo integral por drones termais em 2024. Com os equipamentos, a medição de temperatura de ponto e área é mais certeira, já que eles são capazes de alertar altas temperaturas, o que pode significar focos de queimada. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

Publicada por: RBSYS

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