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Inflação do setor de serviços perde força em 2024

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Inflação do setor de serviços perde força em 2024

A inflação desacelerou em várias atividades que fazem parte dos serviços, como aluguel residencial, cabeleireiro e barbeiro, e alimentação fora de casa. Inflação do setor de Serviços desacelera, em 2024 A inflação do setor de serviços perdeu força em 2024. Copacabana: um bairro do Rio de Janeiro cheio de hotéis, restaurantes, salões de beleza e outros serviços para turistas e moradores. Bruno de Paula, sócio de um quiosque, está satisfeito com o movimento. "O cenário é bem bacana e a quantidade de clientes é muito nítida aqui para a gente”, diz. Mas ele lembra que, logo depois da pandemia, teve que aumentar o preço dos produtos para compensar parte das dívidas e das contas acumuladas enquanto o negócio ficou parado. "Infelizmente, a gente teve que repassar para o cliente, só que de uma maneira totalmente delicada para não ser abusivo e não afastar o cliente, que é o nosso principal fator para ter o comércio aqui em Copacabana”, conta Bruno. O setor de serviços pesa muito na inflação, correspondendo a cerca de 35% do IPCA, o índice oficial de inflação do país. "Muitos estabelecimentos que acabaram sendo fechados na pandemia demoraram um certo tempo até voltarem à sua capacidade máxima de atendimento. Isso fez um descolamento muito grande entre oferta e demanda de serviços, e essa demanda de serviços muito maior gerou um aumento inflacionário muito grande”, explica Maria Andreia Lameiras, economista do IPEA. Inflação do setor de serviços perde força em 2024 Reprodução/TV Globo A inflação dos serviços fechou 2023 ainda acima de 6%, bem mais alta que a inflação oficial do país. Mas, em 2024, a situação começou a mudar. Os reajustes para os consumidores vieram perdendo força, ficando mais parecidos com o resto da economia. Em junho, o acumulado do IPCA em 12 meses ficou em 4,23% e a inflação do setor de serviços chegou muito perto, foi de 4,49%. "Essa diferença entre demanda e oferta tem reduzido. A demanda cresce, mas está crescendo em um ritmo menor porque aquela demanda reprimida já não tem tanta força”, afirma a economista do IPEA. A inflação desacelerou em várias atividades que fazem parte dos serviços, como aluguel residencial, cabeleireiro e barbeiro, e alimentação fora de casa. Os preços atuais permitem ao Bruno manter o equilíbrio das contas. "E hoje, a gente vê que a conta fechou, deu certo e hoje a gente contratou mais gente, vai contratar mais para alta temporada”, diz Bruno de Paula, dono de um quiosque em Copacabana.

Publicada por: RBSYS

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