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Justiça decide levar a júri popular empresário corintiano que matou esposa palmeirense com 8 facadas após discussão por jogo de futebol

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Justiça decide levar a júri popular empresário corintiano que matou esposa palmeirense com 8 facadas após discussão por jogo de futebol

Leonardo Ceschini responde em liberdade por feminicídio por ter matado Érica Ceschini em 2021em SP. Crime foi na frente dos filhos. Data do julgamento ainda será marcada. Erica Ceschini (à esquerda) posa com bandeira do Palmeiras após conquista do título da Libertadores em 2021. Do lado esquerdo está o marido dela, o corintiano Leonardo Ceschini. O homem é acusado de matar a mulher com oito golpes de faca após discussão por causa de futebol em São Paulo Reprodução/Arquivo pessoal/Polícia Técnico-Científica A Justiça de São Paulo decidiu levar a júri popular o corintiano acusado de matar a esposa palmeirense com oito facadas após uma discussão por causa de um jogo de futebol há mais de dois anos. A data do julgamento ainda será marcada. Ele ocorrerá no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital. O empresário Leonardo Souza Ceschini, de 34 anos, matou a representante comercial Érica Fernandes Alves Ceschini, também de 34 anos, em 31 de janeiro de 2021. Ele responde em liberdade ao crime de homicídio doloso qualificado por feminicídio, motivo fútil e meio cruel cometidos na frente de seus filhos. Se inscreva no canal do g1 SP no WhatsApp aqui Laudo mostra que vítima levou oito facadas Reprodução/Polícia Técnico-Científica Segundo laudo psicológico dos filhos gêmeos do casal, os garotos viram o crime. As crianças estavam no apartamento em que os pais moravam no momento do homicídio. Tinham cerca de 2 anos naquela ocasião. O g1 não conseguiu localizar os advogados que defendem o acusado e nem os que atuam nos interesses da família da vítima. O promotor do caso também não foi encontrado. Marido corintiano e esposa palmeirense Leonardo e Érica com os filhos gêmeos; crianças ficaram sob a guarda da avó materna Divulgação/Arquivo pessoal Leonardo é torcedor do Corinthians. Érica torcia pelo Palmeiras. O marido confessou o assassinato dizendo que os dois tinham discutido no dia seguinte à final da Copa Libertadores, em 30 de janeiro de 2021, na qual o Palmeiras foi campeão ao vencer o Santos por 1 a 0, no Rio. E que ele a matou para se defender dela. Vizinhos do casal acionaram a Polícia Militar (PM) depois de escutarem gritos no apartamento em que moravam com os gêmeos, no bairro São Domingos, Zona Norte da cidade. As crianças estavam no imóvel, segundo a acusação. Érica foi encontrada ensanguentada e morta, caída no chão da cozinha. O marido também estava ferido. Após dar uma versão de que a esposa o tinha esfaqueado e cometido suicídio, Leonardo confessou o crime. Ele deu três facadas no peito dela, quatro nas costas e uma numa das pernas. Ele falou que os dois tinham "desavenças devido cada um ser torcedor de time de futebol diferente". E que a mulher o cortou com a faca, mas ele conseguiu pegá-la e a esfaqueou de volta, com "vários golpes que causaram a morte dela". A faca foi apreendida (veja na foto acima). Empresário corintiano que matou esposa palmeirense com 8 facadas após discussão por jogo de futebol será interrogado pela Justiça em SP Réu solto Palmeiras jogou contra o Santos na final da Copa da Libertadores André Durão A Justiça também determinou que Leonardo continue respondendo em liberdade pelo assassinato de Érica. O empresário chegou a ser preso em flagrante pela PM, mas foi solto em fevereiro de 2021 por decisão judicial. A alegação foi a de que o Ministério Público demorou para se manifestar sobre o caso. Em julho de 2021, o Ministério Público (MP) denunciou Leonardo pelo assassinato. Naquele mesmo mês, a Justiça aceitou a denúncia contra o acusado, tornando-o réu no processo. E em fevereiro de 2024, a juíza Marcela Raia de Sant'Anna pronunciou o acusado, ou seja: determinou que ele vá à júri popular. Ela ainda marcará a data do julgamento. Acusados por crimes dolosos contra a vida são levados a julgamento popular, no qual sete jurados decidem se a pessoa deve ser condenada ou absolvida, cabendo ao juiz a aplicação da pena ou da sentença. Havendo condenação, a pena para assassinato pode chegar a 30 anos de prisão. Para o Ministério Público, "é certo que o denunciado agiu valendo-se de motivo fútil, qual seja, simples discussão familiar fomentada por rixa esportiva. O crime também foi perpetrado com emprego de meio cruel, visto ter sido a vítima atingida por diversas facadas, suportando sofrimento atroz e desnecessário". Furto, filhos e família Sogro furtou carro e pertences de empresária durante velório dela, diz família da vítima A Polícia Civil investiga ainda se, após o assassinato, o sogro de Érica furtou do apartamento em que ela morava com Leonardo: o carro dela, duas TVs, um micro-ondas, eletroeletrônicos e joias. O furto teria sido cometido enquanto o corpo da representante comercial era velado e sepultado, em 1º de fevereiro. A família da vítima gravou um vídeo para denunciar o crime (veja acima). A guarda dos filhos está com os avós maternos das crianças. Leonardo e Érica Ceschini eram casados. Marido é acusado de matar a mulher após discutir com ela por causa de futebol em São Paulo Divulgação/Arquivo pessoal

Publicada por: RBSYS

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