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Maranhense fotografa passagem do 'Cometa do Século' e dá dicas para ver o fenômeno nos dias 13, 14 e 15 de outubro

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Maranhense fotografa passagem do 'Cometa do Século' e dá dicas para ver o fenômeno nos dias 13, 14 e 15 de outubro

Imagem foi registrada em São Bernardo (MA). Batizado de C/2023 A3, cometa estará mais visível nos próximos dias. Passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) em São Bernardo (MA) Gerson Ricardo Costa Farias Um professor e entusiasta da astronomia no Maranhão registrou a passagem de um dos mais aguardados cometas do ano: o C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS), que está se tornando cada vez mais visível no céu noturno. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp As imagens foram feitas no dia 28 de setembro, em São Bernardo, na Região Noroeste do Maranhão, onde o professor Gerson Ricardo Costa Farias mora e trabalha na U. I. Ver. Rubenito Silva Couto, como coordenador. "As fotos foram feitas na escola durante a madrugada, por volta das 4h30. Gosto de eventos astronômicos e umas das atividades que faço na escola é a astrofotografia", conta o professor, ao g1. Gerson Ricardo é entusiasta da astronomia e faz registros fotográficos em São Bernardo (MA) Gerson Ricardo Costa Farias O C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) também está sendo chamado de 'Cometa do Século' porque provavelmente apenas neste século o ser humano terá as condições mais ideais de visualização a olho nu. Inclusive, quem ainda quiser apreciar o fenômeno terá mais oportunidades nos dias 12, 13 e 14 de outubro, quando o fenômeno poderá ser visto ao pôr do sol. Visualização do cometa ☄️ Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. De acordo com o Observatório Nacional, porém, ainda não é possível garantir com exatidão que o Tsuchinshan–ATLAS será visível a olho nu, já que o brilho de objetos do tipo é difícil de prever. Veja também: Infográfico mostra como observar passagem do 'Cometa do Século' em todo o Brasil Passagem do C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) em São Bernardo (MA) Gerson Ricardo Costa Farias Isso acontece porque a luminosidade de cometas é algo que oscila, o que torna possível que ele não seja tão brilhante quanto o esperado. Dessa forma, pode ser preciso utilizar equipamentos como telescópios ou binóculos para observá-lo melhor. Aliado a isso, há a possibilidade de que o cometa possa se desintegrar nessa passagem muito perto do Sol. Como ele é composto por gelo e rochas, a intensa proximidade ao nosso astro pode causar sua fragmentação. Ainda assim, as chances de ver o cometa são consideradas grandes, se o céu estiver limpo, em qualquer região do Maranhão. "De preferência, com ajuda de um binóculo, telescópio, ou ainda se colocar a câmera do celular no modo noite ou profissional na hora de fotografar. Não tem erro. É apontar para o lado que o sol se põe e diferenciar das estrelas por conta da calda do cometa. Digo isso porque eu conseguir identificar a olho nu por conta da cauda. (...) Se você estiver em um lugar sem poluição luminosa, você consegue ver a calda dele, um ponto brilhante com uma cauda tênue e esfumaçada" explica Gerson. Veja outras dicas ☄️ : Use aplicativos Para localizar o C/2023 A3 no céu, aplicativos de observação de estrelas para celular como o Star Walk 2 ou o Sky Tonight, podem ser bastante úteis, já que permitem a identificação de diversos objetos astronômicos, além de cometas. Basta procurar pelo C/2023 A3 na ferramenta de busca desses apps e apontar o celular para o céu perto do melhor horário de observação (que vai variar ao longo dos próximos dias). Procure no lugar certo Entre os dias 12 e 14 de outubro, o cometa começa a se tornar visível logo após o pôr do sol, no oeste, perto do horizonte. Perto do dia 13 de outubro, o cometa alcançará seu brilho máximo, potencialmente chegando a uma magnitude de 3,0 ou 2,0 (quanto menor esse número, mais brilhante é o objeto), de acordo com plataformas especializadas de medição. O C/2023 A3, também conhecido como Tsuchinshan-ATLAS, em imagem feita em 10 de junho de 2024. Wikimedia A expectativa é que em torno dessa data seu aparecimento traga um brilho tão intenso como o do cometa Hale-Bopp (a magnitude do Hale-Bopp também foi perto de 3), que passou pela Terra em 1997 e foi um dos mais brilhantes da segunda metade do século XX. Por isso, o apelido de "Cometa do Século". "[Sua passagem] vai ser bem brilhante devido à combinação da proximidade da Terra e do Sol, além de efeitos relacionados à geometria da órbita desse cometa, que criarão condições óticas ideais para intensificar seu brilho", explica ao g1 o astrônomo brasileiro Pedro Bernardinelli, um dos responsáveis por descobrir o maior cometa já registrado na história da astronomia. "O Hale-Bopp também contou com uma série de condições ideais para aumentar sua visibilidade. Ao que tudo indica, vamos ter sorte novamente", diz Bernardinelli. O C/2023 A3 foi descoberto em janeiro de 2023 de forma independente, por dois observatórios, o Observatório de Tsuchinshan (ou Purple Mountain) na China e o projeto ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) no Havaí. Como observar o 'Cometa do Século' Arte/g1

Publicada por: RBSYS

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