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'Não sou comentarista político', diz Ratinho Junior sobre recebimento de propina de Ademar Traiano, presidente da Assembleia

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'Não sou comentarista político', diz Ratinho Junior sobre recebimento de propina de Ademar Traiano, presidente da Assembleia

Governador também comanda o diretório estadual do PSD, o mesmo de Traiano. Áudios e depoimentos que mostram a negociação de propina foram revelados pelo g1 e a RPC. O governador do Paraná, Ratinho Junior, e o presidente da Alep, Ademar Traiano Jonathan Campos/AEN O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), foi questionado sobre os depoimentos e áudios que mostram o recebimento de propina pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano (PSD). Perguntado pela RPC durante um evento nesta quarta-feira (20) em Curitiba, o governador disse: "Não sou comentarista político", afirmou na saída do evento. Áudios e vídeos comprovam recebimento de propina Ratinho Junior também é presidente estadual do Partido Social Democrático (PSD), o mesmo de Traiano. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Os depoimentos e áudios, revelados pela RPC e o g1 com exclusividade, mostram conversas entre o empresário Vicente Malucelli e Traiano para o recebimento de R$ 100 mil em propina do parlamentar. As gravações foram feitas por Malucelli em 2015. De acordo com a investigação do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o ex-deputado Plauto Miró também recebeu R$ 100 mil do empresário. Áudio mostra parte da negociação entre deputado Ademar Traiano para recebimento de propina Na época, Vicente Malucelli era diretora da TV Icaraí, então prestadora de serviço da TV Assembleia. Leia abaixo a defesa deles. Entenda: OUÇA: Áudio mostra negociação entre presidente da Alep e empresário VEJA: Empresário relata pressão de Traiano para receber propina PONTO A PONTO: Depoimentos e áudios explicam negociação de propina Tanto Traiano quanto Miró confessaram que receberam propina. As confissões estão em Acordos de Não Persecução Penal (ANPP) e Acordos de Não Persecução Cível (ANPC) firmados por eles com o MP. Como fecharam os acordos, Traiano e Miró não foram processados. Veja abaixo a linha do tempo da investigação. ➡️ Novembro de 2012 A TV Icaraí, do Grupo Malucelli, vence a licitação para produzir conteúdo para a Assembleia Legislativa. O contrato é de três anos. ➡️ Fevereiro de 2015 Ademar Traiano, então no PSDB, é eleito presidente da Assembleia. ➡️ Agosto de 2015 De acordo com as investigações, Ademar Traiano e o então deputado estadual Plauto Miró pedem R$ 300 mil a Vicente Malucelli, diretor da emissora. ➡️ Setembro de 2015 De acordo com o Ministério Público, o valor da propina baixou para R$ 200 mil, R$ 100 mil para cada deputado. Os promotores apontam que Vicente Malucelli providenciou os pagamentos. Conforme o MP, Ademar Traiano recebeu, em setembro de 2015, a primeira parte do pagamento, R$ 50 mil em dinheiro dentro da Assembleia, no gabinete da presidência. Segundo as investigações, o político passou a pressionar Vicente Malucelli. Plauto Miró, como aponta o MP, recebeu a parte dele em dinheiro na sede do Grupo Malucelli. ➡️ Outubro e novembro de 2015 O Ministério Público rastreou o caminho dos três cheques do pagamento a Traiano. Na época, a promotoria descobriu que dois deles foram parar nas mãos de um mecânico de Francisco Beltrão, reduto eleitoral do presidente da Assembleia. O outro cheque, segundo as investigações, foi depositado na conta de uma empresa de transportes de Curitiba, mas ela e o mecânico não são investigados no caso. ➡️ Maio de 2020 O Ministério Público começa as investigações suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo Traiano e Miró. ➡️ Dezembro de 2022 Ademar Traiano e Plauto Miró assinam acordo de não persecução penal, confessam os crimes, devolvem dinheiro, pagam multa que somadas passaram de R$ 740 mil e não são processados. ➡️ Outubro de 2023 Quase um ano depois, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) homologa o acordo entre os políticos e o MP. ➡️ Dezembro de 2023 Em dezembro do mesmo ano, o os acordos são homologados. Segundo o Ministério Público, após essa fase, os termos dos acordos devem se tornar públicos, o que não aconteceu. O que dizem os citados Ademar Traiano e Plauto Miró disseram, em notas idênticas, que "reafirmam que formalizaram o acordo com o Ministério Público e que esse acordo foi homologado pelo Judiciário, e, por eles, cumprido plenamente". A defesa de Vicente Malucelli não respondeu o contato feito pela RPC. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Paraná.

Publicada por: RBSYS

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