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Nível do Guaíba fica abaixo dos 5 m pela primeira vez desde sábado (4), mas Porto Alegre ainda tem áreas extensas debaixo d'água

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Nível do Guaíba fica abaixo dos 5 m pela primeira vez desde sábado (4), mas Porto Alegre ainda tem áreas extensas debaixo d'água
A Defesa Civil atualizou os dados: subiu para 107 o número de mortes confirmadas; 134 pessoas estão desaparecidas e quase 400 mil estão fora de casa. Nível do Guaíba fica abaixo dos 5 m pela primeira vez desde sábado (4), mas Porto Alegre ainda tem áreas extensas debaixo d'água O Jornal Nacional desta quinta-feira (9) foi apresentado pela primeira vez a bordo de um navio. O navio Patrulha Babitonga, da Marinha brasileira. Babitonga é o nome de uma baía de Santa Catarina. A origem desse é indígena, significa “coisa vermelha”, e se refere às anêmonas que davam essa coloração às águas daquela baía. Por observação do comandante do navio, a correnteza no Guaíba está mais acelerada, correndo com força na direção sudoeste. São duas boas notícias, porque isso facilita o escoamento da água do Guaíba na direção da Lagoa dos Patos. A embarcação levou donativos para as vítimas das enchentes em Porto Alegre e está fundeado no Guaíba. A Defesa Civil atualizou os dados: subiu para 107 o número de mortes confirmadas; 134 pessoas estão desaparecidas e quase 400 mil estão fora de casa. Nesta quinta-feira (9) não choveu em Porto Alegre. Mas a água segue em boa parte das ruas. Pela primeira vez desde sábado (4), o nível do Guaíba recuou para menos de 5 m. No domingo (6), no ápice dessa enchente, o Guaíba atingiu 5,35 m. Agora, o nível do rio está em 4,86 m. O Globocop registrou imagens às 15h que mostram como está a situação da área próxima do Guaíba. Uma preocupação que se espalha por quase todo o estado é o atendimento de saúde. São dez hospitais fechados. Um deles é o Hospital Beneficente de Roca Sales, no Vale do Taquari - uma das áreas mais devastadas. A enchente afetou hospitais em diferentes regiões, como Santa Maria, Putinga e Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Na capital, o Hospital Mãe de Deus não está funcionando desde a noite de domingo (5) porque o bairro está alagado. Características da bacia hidrográfica e relevo do RS explicam nível do Guaíba alto mesmo sem novas chuvas O Jornal Nacional acompanhou o trabalho de operários para tentar ampliar o acesso de caminhões a Porto Alegre. O acesso para Porto Alegre pelo Túnel da Conceição está todo submerso, com pelo menos mais 2 m de água. A prefeitura da capital resolveu fazer uma obra de emergência. Os operários vão passar boa parte da noite no local abrindo o novo caminho. A pista é mais elevada para permitir a passagem de caminhões com mantimentos. Alimentos e remédios vão ser levados até os abrigos da capital gaúcha. Mas para que essa obra seja concluída, uma passarela terá que ser demolida. Essa demolição deve ser feita nesta sexta-feira (10). A previsão é que essa obra seja concluída também na sexta. LEIA TAMBÉM Governo federal anuncia verbas para obras de prevenção a desastres naturais no Rio Grande do Sul Gaúchos que vivem nas áreas secas do estado não medem esforços para salvar e acolher pessoas e animais atingidos pela enchente Entulho toma conta de Cruzeiro do Sul, no Vale do Rio Taquari, onde bairros inteiros foram postos abaixo Enchentes no RS: FAB transfere bebê de 3 meses em estado grave para hospital a mais de 500 km da região alagada

Publicada por: RBSYS

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