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O que se sabe e o que falta saber sobre o suposto envenenamento que deixou jovem e bebê da mesma família mortos no PI

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O que se sabe e o que falta saber sobre o suposto envenenamento que deixou jovem e bebê da mesma família mortos no PI

Ao todo, nove pessoas da mesma família passaram mal após comerem peixes doados e um arroz feito e requentado por eles. Duas morreram, duas receberam alta e cinco continuam internadas. Polícia ouve parentes e testemunhas e aguarda perícia. No PI, 9 integrantes de família são internados com suspeita de envenenamento; dois morrem Um bebê de 1 ano e 8 meses e um jovem de 18 anos morreram com suspeita de envenenamento em Parnaíba, no litoral do Piauí. Além deles, outros sete familiares passaram mal e foram hospitalizados após comerem peixes doados na noite de Réveillon e um arroz preparado pela própria família e requentado no primeiro dia de 2025. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Dos familiares hospitalizados, dois receberam alta (uma adolescente e uma mulher adulta) e os outros cinco continuam internados (três crianças e dois adultos). Uma das internadas é a mãe de dois meninos que morreram envenenados com caju, na mesma cidade, em agosto de 2024. A suspeita desse crime está presa. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram O casal que entregou os peixes foi ouvido na tarde de quinta-feira (2) pela Polícia Civil do Piauí (PCPI). Segundo o delegado Abimael Silva, eles fazem, todos os anos, um trabalho filantrópico no bairro da família. Eles doaram várias cestas básicas e cerca de 30 kg de peixe manjuba, mas somente os familiares passaram mal com os peixes. Enquanto ouve parentes e testemunhas, a polícia aguarda os resultados dos exames toxicológicos do Instituto Médico Legal (IML). A perícia vai definir a causa da morte do jovem e do bebê, e as substâncias que estão no organismo das vítimas internadas. Além disso, vai determinar se havia substâncias tóxicas nos alimentos doados. Veja abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o caso: Quem são as vítimas? O que eles comeram? Quando eles comeram? Quem entregou a comida? Quais foram os sintomas? Qual o estado de saúde deles? Alguma substância tóxica foi encontrada na comida? Quais as substâncias encontradas nas vítimas? Quem a polícia ouviu até agora? Há relação com o outro caso? Quem são as vítimas? Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, e Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses Jornal Nacional/Arquivo pessoal Ao todo, nove pessoas da mesma família passaram mal. Eles são: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (enteado de Francisco de Assis, morto); Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria, morto); Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Igno Davi e irmã de Manoel); Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Manoel); Três crianças (duas meninas e um menino); Uma adolescente (irmã de Manoel) e uma mulher adulta. Voltar ao topo. O que eles comeram? Nove integrantes da mesma família são internados por suspeita de envenenamento no PI Reprodução/GloboNews Eles comeram peixe manjuba e arroz. O arroz foi preparado por eles para a ceia de Réveillon, enquanto o peixe foi doado à família. Voltar ao topo. Quando eles comeram? O arroz da ceia de Réveillon foi requentado e comido por eles na quarta-feira (1º). Outras pessoas da família, como uma irmã de Manoel Leandro, comeram o arroz na noite de terça-feira (31) e não passaram mal. Já o peixe foi guardado e fritado também na quarta. Voltar ao topo. Quem entregou a comida? Um casal ainda não identificado, conhecido por fazer doações de cestas básicas todos os anos, entregou o peixe manjuba para a família. Segundo a Polícia Civil, eles doaram cerca de 30 kg de peixe, mas somente os familiares passaram mal. Voltar ao topo. Quais foram os sintomas? Perícia coleta material genético de supostas vítimas de envenenamento O médico Carlos Teixeira, diretor clínico do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), onde a família está internada, afirmou que eles apresentaram frequência cardíaca baixa, sudorese (produção de suor) e temperatura elevada. O perito-geral do Departamento de Polícia Científica do Piauí, Antônio Nunes, também apontou que os pacientes tiveram sintomas típicos de intoxicação por veneno, como cólicas, diarreia, falta de ar e tremores. Voltar ao topo. Qual o estado de saúde deles? Manoel Leandro, o jovem de 18 anos, chegou a ser socorrido na quarta (1º), mas morreu ainda na ambulância. Igno Davi, o bebê de um ano e oito meses, faleceu no anexo pediátrico do Heda na quinta-feira (2). Francisca Maria, mãe de Igno e irmã de Manoel; Francisco de Assis, padrasto de Manoel; e as outras três crianças continuam internadas no Heda. Conforme o hospital, o quadro de saúde deles é estável. Uma adolescente (irmã de Manoel) e uma mulher adulta também estavam internadas no Heda, mas receberam alta na quinta. Voltar ao topo. Alguma substância tóxica foi encontrada na comida? Polícia Civil recolhe peixes que família ganhou e depois comeu e passou mal no Piauí Montagem g1 O arroz e o peixe manjuba consumidos pela família foram apreendidos pela Polícia Civil e vão passar por um exame toxicológico do IML, que deve determinar se há substâncias tóxicas nos alimentos. Voltar ao topo. Quais as substâncias encontradas nas vítimas? A perícia da Polícia Civil coletou material genético do estômago, sangue e urina do jovem morto, além de sangue e urina dos familiares internados no Heda. O material vai ser analisado pelo IML em um exame toxicológico, cujo resultado deve sair em até dez dias. O laudo vai determinar a causa da morte do jovem e do bebê e quais as substâncias encontradas no organismo deles e dos demais. Voltar ao topo. Quem a polícia ouviu até agora? O casal que fez a doação do peixe manjuba para a família foi ouvido pela Polícia Civil na tarde da quinta (2). Além deles, a polícia também está colhendo depoimentos de outros parentes e testemunhas. Voltar ao topo. Há relação com o outro caso? Ulisses Gabriel e João Miguel, mais novos na foto, foram envenenados com cajus Arquivo pessoal Em agosto de 2024, os irmãos Ulisses Gabriel, de oito anos, e João Miguel, de sete, passaram mal e foram hospitalizados após comerem cajus envenenados com terbufós – uma substância tóxica semelhante ao “chumbinho” e usada como inseticida. Eles são filhos de Francisca Maria, que está internada no Heda, e irmãos mais velhos de Igno Davi, o bebê que morreu na quinta. João Miguel ficou cinco dias internado antes de morrer, enquanto Ulisses faleceu depois de dois meses de internação. A suspeita de entregar os cajus envenenados às crianças se chama Lucélia Maria da Conceição Silva e tem 52 anos. Ela está presa preventivamente e foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) pelos dois homicídios qualificados. Até a última atualização desta reportagem, não houve confirmação de que os dois casos têm relação. A polícia continua investigando a suspeita de envenenamento da família. Voltar ao topo. ???? Confira as últimas notícias do g1 Piauí ???? Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no X VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube

Publicada por: RBSYS

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