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PF prende indígena suspeito de abusar sexualmente de mulheres e adolescentes no Amazonas

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PF prende indígena suspeito de abusar sexualmente de mulheres e adolescentes no Amazonas

Gilmar Palheta Assunção, ex-coordenador da Funai e presidente de uma organização indígena, é suspeito de abusar sexualmente de mais de 20 mulheres e adolescentes em comunidades indígenas. Ex-servidor da Funai é preso suspeito de abusos sexuais contra pelo menos 20 adolescentes e mulheres no AM A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (20) um indígena, ex-servidor da Funai, suspeito de abusar sexualmente de mulheres e de adolescentes no Amazonas. O dia estava claro quando a Polícia Federal cumpriu os mandados de busca e apreensão e prisão. Gilmar Palheta Assunção foi coordenador da Funai na região de Nova Olinda do Norte por mais de dez anos. Segundo a investigação da Polícia Federal, durante esse tempo, mais de 20 mulheres podem ter sido vítimas do ex-servidor que foi exonerado em setembro de 2023, logo que as primeiras denúncias começaram a aparecer. Segundo a PF, ele pedia favores sexuais ou importunava meninas e mulheres em troca de ajuda em processos de aposentadoria, benefícios sociais ou para corrigir dados cadastrais em órgãos públicos, e praticava os abusos dentro da sede da Funai em Nova Olinda do Norte. “Das vítimas ouvidas, duas relataram que aconteceram fatos com elas quando ainda tinham 17 anos. Buscaram ali um apoio no servidor da Funai no local para ter informações, buscar benefícios e ele, a partir disso, se aproveitava de uma situação de servidor público que, em tese, teria esse poder de conseguir essa interlocução com o Estado”, disse Rafael Grummt, delegado da Polícia Civil. Indígena, ex-servidor da Funai, preso no Amazonas, suspeito de abuso JN Uma vítima, que não quis se identificar, disse que guardou a violência que sofreu por seis anos, até descobrir que não foi a única. “Meu filho precisava da documentação. Então, liguei pra ele pedindo para ele ajeitar, né? E ele pediu que eu fosse no outro dia lá. Eu fui. Entrei, fiquei em pé encostada na parede e ele trancou a porta. Ele veio na minha direção, prendeu meus dois braços e me agarrou, querendo me beijar". A Funai declarou que abriu um processo administrativo disciplinas e e que tem atuado para defender as mulheres indígenas no combate a crimes sexuais. O Jornal Nacional não conseguiu contato com a defesa de Gilmar Assunção. LEIA TAMBÉM: Líder de aldeia indígena suspeito de abusos sexuais contra mulheres é preso em operação da PF PF prende líder indígena acusado de abuso sexual no Amazonas Menina Yanomami de 11 anos sofre estupro coletivo após ser embriagada dentro de Casa de Saúde Indígena

Publicada por: RBSYS

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