Duas mulheres e dois homens morreram devido à dengue no Rio Grande do Sul. Neste início de ano, o estado já contabiliza mais de 26 mil casos da doença e 29 óbitos foram confirmados. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem uma grande capacidade de adaptação.
CDC
O Rio Grande do Sul confirmou, na tarde desta quarta-feira (20), mais quatro mortes provocadas pela dengue: duas mulheres e dois homens. Com isso, o estado chega a 29 vítimas da doença apenas este ano.
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De acordo com Centro Estadual de Vigilância em Saúde, das quatro pessoas que faleceram, três possuíam doenças pré-existentes.
As vítimas são um homem de 83 anos, residente de Três Passos, falecido na quarta-feira (6), uma mulher de 76 anos, de São Leopoldo, com óbito no domingo (10), uma mulher de 44 anos, moradora de Esteio, e um homem de 88 anos, de Giruá, ambos falecidos na última quinta (14). A causa dos óbitos foi confirmada e registrada nesta quarta.
Amostra retirada de criadouro de mosquitos transmissores da dengue em Porto Alegre
Cristine Rochol/PMPA
A Secretaria Estadual de Saúde destacou a incidência de casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes. Em Três Passos, o índice é de 4.888,5/100.000, São Leopoldo apresenta 1.507,2/100.000, já Esteio tem possibilidade de incidência de 343,4/100.000 e em Giruá o índice é de 271,1/100.000.
No Rio Grande do Sul, já foram confirmado, nos primeiros meses do ano, 26.618 casos, dos quais 22.539 são autóctones, ou seja, quando o contágio ocorreu dentro do Estado.
Dada a realidade epidemiológica, o governo do RS decretou situação de emergência, na terça-feira passada (12).
Sintomas e cuidados
A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:
febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
dor de cabeça
dor no corpo
dor nas articulações
mal-estar geral
náusea
vômito
diarreia
manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Procurar atendimento médico nas primeiras manifestações sintomáticas é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.
Pulverização de inseticida em locais com casos de dengue em Porto Alegre
Cristine Rochol/PMPA
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
Mortes por dengue no RS em 2024*
05/02: mulher de 71 anos, Tenente Portela
06/02: homem de 65 anos, Santa Cruz do Sul
09/02: mulher de 71 anos, Santa Rosa
19/02: mulher de 64 anos, Tenente Portela
20/02: mulher de 75 anos, Tenente Portela
21/02: homem de 63 anos, Cruz Alta
23/02: homem de 76 anos, Lajeado
26/02: homem de 79 anos, Frederico Westphalen
01/03: homem de 59 anos, Canoas
01/03: homem de 69 anos, Novo Hamburgo
01/03: mulher de 71 anos, Independência
05/03: mulher de 26 anos, Frederico Westphalen
05/03: homem de 72 anos, Giruá
05/03: mulher de 67 anos, Cerro Largo
06/03: homem de 83 anos, Três Passos
07/03: homem de 33 anos, Araricá
08/03: homem de 71 anos, Vista Gaúcha
10/03: mulher de 76 anos, São Leopoldo
11/03: homem de 75 anos, Santa Rosa
12/03: mulher de 58 anos, São Leopoldo
12/03: mulher de 81 anos, Santa Rosa
12/03: homem de 76 nos, Iraí
13/03: mulher de 39 anos, Tenente Portela
14/03: mulher de 44 anos, Esteio
14/03: homem de 88 anos, Giruá
15/03: mulher de 65 anos, São Leopoldo
15/03: mulher de 87 anos, São Leopoldo
15/03: mulher de 43 anos, São Borja
* Óbitos por data de confirmação
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Publicada por: RBSYS