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Rússia prende 11 suspeitos de envolvimento em atentado que deixou 133 mortos

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Rússia prende 11 suspeitos de envolvimento em atentado que deixou 133 mortos
Presidente Vladimir Putin tentou incriminar a Ucrânia, apesar do Estado Islâmico ter assumido a responsabilidade pelo ataque. Rússia prende 11 suspeitos pelo atentado que matou 133 pessoas em Moscou A Rússia prendeu 11 suspeitos de envolvimento com o atentado que deixou 133 mortos na periferia de Moscou na sexta-feira (22). O presidente Vladimir Putin tentou incriminar a Ucrânia, apesar de o Estado Islâmico ter assumido a responsabilidade. Sem identificar onde estava, Putin fez neste sábado (23) um pronunciamento à nação, onde afirmou que os 4 atiradores que cometeram o ataque, todos estrangeiros, estão entre os 11 presos. "Eles tentaram se esconder e fugiram em direção à Ucrânia, onde, segundo dados preliminares, foi preparada uma passagem para eles do lado ucraniano, para que conseguissem cruzar a fronteira” -- disse o presidente russo. "Todos aqueles que planejaram e executaram esse ataque serão identificados e punidos, seja quem for”, completou. Nem Putin, nem o serviço de segurança russo apresentaram provas que liguem a Ucrânia ao ataque. Em vídeo divulgado à noite, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou as acusações. Ele disse que Putin está tentando desviar a responsabilidade do massacre. "Em vez de lidar com os cidadãos russos, Putin passou o dia inteiro em silêncio, pensando em como ligar o ataque à Ucrânia, já era previsível", criticou. O governo dos Estados Unidos também defende que o ataque não teve participação dos ucranianos. A inteligência americana acredita que os autores do atentado agiram sob ordens do braço afegão do grupo terrorista Estado Islâmico, que assumiu a autoria do ataque horas após o massacre. No início do mês o governo americano alertou a Rússia que terroristas planejavam o ataque a Moscou. No dia 7 de março, a embaixada dos Estados Unidos no país emitiu um alerta: "estamos monitorando relatos de que extremistas têm planos iminentes de atingir grandes aglomerações em Moscou, incluindo shows. Os cidadãos americanos são aconselhados a evitar grandes multidões nas próximas 48 horas". Até o momento, o governo russo não comentou a reinvindicação do Estado Islâmico. Neste sábado, investigadores e equipes de resgate passaram o dia vasculhando os escombros da casa de shows atacada. Com as explosões, parte do prédio desabou e ficou completamente destruída. As autoridades recolheram armas e objetos explosivos no local. Do lado de fora, a população montou um memorial improvisado com flores e mensagens em homenagem às vítimas. “Na hora que os tiros começaram, eu me joguei no chão e fugi por um corredor escuro, sem saber quem estava lá ou o que podia acontecer. Só quando cheguei em casa, vi que o meu casaco estava coberto de sangue. Acho que alguém me protegeu com o seu próprio corpo", disse uma sobrevivente que voltou ao local do atentado neste sábado (23). A Rússia está em luto. A bandeira do parlamento foi hasteada a meio mastro. Em diversas cidades do país, vigílias foram montadas. Em Moscou, dezenas de pessoas enfrentaram o frio e a chuva para doar sangue. Mais de 100 feridos ainda estão hospitalizados. “Eu quero ajudar de alguma forma aqueles que estão sofrendo e isso é o que podemos fazer”, disse a doadora de sangue Victoria Zeitseva. LEIA TAMBÉM: Qual é a relação entre o Estado Islâmico e a Rússia? Estado Islâmico K: o grupo extremista que reivindica o atentado em casa de shows em Moscou

Publicada por: RBSYS

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