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STF confirma a decisão de Alexandre de Moraes de prender os 3 suspeitos de mandarem matar Marielle Franco e Anderson Gomes

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STF confirma a decisão de Alexandre de Moraes de prender os 3 suspeitos de mandarem matar Marielle Franco e Anderson Gomes

Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa passaram esta segunda-feira (25) em celas separadas na Penitenciária Federal de Brasília. Primeira Turma do STF mantém prisões dos três suspeitos de mandar matar Marielle e Anderson A Primeira Turma do STF - Supremo Tribunal Federal referendou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes de mandar prender os três suspeitos de serem mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. O julgamento no plenário virtual da Primeira Turma começou à meia-noite e, pouco mais de 10 minutos depois, já havia maioria entre os cinco integrantes. Os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, e o placar ficou 3 a 0 para confirmar as prisões. Pela manhã, os outros dois ministros da Primeira Turma, Flávio Dino e Luiz Fux, também votaram a favor da decisão, que acabou referendada por unanimidade. Além de Moraes, apenas Flávio Dino apresentou voto por escrito. Ele afirmou que as investigações podem revelar um ecossistema criminoso no Rio de Janeiro: “A leitura das peças processuais revela a possibilidade de configuração de um autêntico ecossistema criminoso em uma unidade federada, o que pode gerar a continuidade das investigações, em um ou mais inquéritos policiais, a critério das autoridades competentes. Tal situação justifica as medidas cautelares determinadas”, escreveu Dino em seu voto. Voto de Flávio Dino por escrito JN No início da tarde, o ministro Alexandre de Moraes comunicou à Câmara dos Deputados a decisão. Entre os presos está o deputado federal Chiquinho Brazão, que está sem partido. Na noite de domingo (24), ele foi expulso do União Brasil. Na Câmara, serão duas decisões importantes sobre o futuro de Chiquinho Brazão. Primeiro, o plenário vai analisar a ordem de prisão contra ele. Depois, caberá ao Conselho de Ética votar o pedido de cassação do mandato do deputado. A Constituição determina que prisões de parlamentares no exercício do mandato devem ser submetidas ao plenário da Câmara, que pode votar por manter ou não a prisão. Qualquer que seja a decisão, é preciso a maioria absoluta dos votos - 257 dos 513 deputados - em votação aberta. Antes de seguir para o plenário, o caso deve ser analisado, nesta terça-feira (26), pela Comissão de Constituição e Justiça. O relator é o deputado Darci de Matos, do PSD. O presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas, ainda não definiu quando o caso será votado pelo plenário. PF prende Domingos Brazão e Chiquinho Brazão por mandar matar Marielle; delegado Rivaldo Barbosa também é preso Além da prisão, a Câmara também vai definir como fica o mandato de Chiquinho Brazão. Já existe um pedido de cassação apresentado pelo PSOL, mesmo partido de Marielle Franco. No documento, o PSOL afirmou que a cassação “é uma necessidade: a cada dia que Chiquinho Brazão continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara. Sua cassação é impositiva para evitar que ele utilize do cargo para obstruir a Justiça. Impedindo, assim, o cometimento de outros crimes”. Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa chegaram na tarde de domingo (24) a Brasília. Passaram por um novo exame de corpo de delito e foram encaminhados para a penitenciária federal, no Complexo da Papuda. Desde então, estão em celas afastadas umas das outras e sem contato com outros presos. O banho de sol também foi na cela. Nos próximos 20 dias, o isolamento vai ser a rotina dos três. Mas dois deles devem ser transferidos em breve para outras unidades do sistema penitenciário federal. LEIA TAMBÉM Morte de Marielle foi idealizada por Domingos e Chiquinho Brazão e meticulosamente planejada por Rivaldo Barbosa, diz PF Criminosos pagavam ‘mesada’ para evitar investigações de delegacia comandada por Rivaldo; propina podia chegar a R$ 300 mil, diz PF Após perder 'controle' do caso Marielle, Rivaldo Barbosa jogou executores ‘aos leões’ para ‘preservar autores intelectuais’, diz PF

Publicada por: RBSYS

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