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Violência contra a mulher, roubo de celular e os golpes aumentaram em 2023

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Violência contra a mulher, roubo de celular e os golpes aumentaram em 2023

Um estudo anual confirmou a percepção de uma imensa parcela da população brasileira: a insegurança pública é um dos problemas mais graves do nosso país. Violência contra a mulher, roubo de celular e os golpes aumentaram no ano passado Um estudo anual, divulgado nesta quinta-feira (18), confirmou a percepção de uma imensa parcela da população brasileira: a insegurança pública é um dos problemas mais graves do nosso país. Uma lenta redução nas mortes violentas vem acontecendo no Brasil. Foi de 3,4% em 2023 na comparação com o ano anterior. Mas ainda somos um dos países mais violentos do mundo. A constatação é do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No ano passado, foram 46.328 assassinatos. O maior número absoluto desse tipo de crime no planeta. “O resumo disso tudo: a população não tem motivo para se sentir mais segura e não à toa, violência é o tema que mais tem provocado preocupação em qualquer pesquisa de opinião recente que nós tenhamos divulgado, publicado e presenciado. Então, a sensação de insegurança não é injustificada. Muito pelo contrário. A gente nota que o problema da violência é gravíssimo e o Brasil está longe de poder comemorar uma notícia boa - como a redução das mortes violentas intencionais, mas muito insuficiente para dizer que vive em um país seguro”, afirma Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Insegurança pública é um dos problemas mais graves do nosso país Reprodução/TV Globo Cenas que se repetem no Brasil e, por isso, ganharam destaque no Anuário da Segurança Pública que analisa os dados de 2023. A cada minuto, dois celulares são furtados ou roubados no país - quase 1 milhão por ano. Acontece, principalmente, de manhã ou no final do dia, na ida ou na volta do trabalho e da escola, com a vítima na rua ou dentro do carro, como aconteceu com a Paula. “O celular estava no painel. O indivíduo veio pelo passageiro e aí, estilhaçou o vidro. O vidro, os pedacinhos de vidro vieram para cima de mim. Ele pegou o celular, saiu correndo e aí, depois disso, o prejuízo foi todinho meu. Carro e celular”, conta Paula Casemiro Souza Buzzeto. Roubo de celular no Brasil Reprodução/TV Globo Além do roubo do aparelho, os bandidos usam o celular para uma outra modalidade de crime que aumenta sem parar desde 2018: o estelionato. Segundo o anuário, a média é de um golpe a cada 16 segundos. São links falsos, promoções fictícias, ladrões que simulam ligações bancárias ou que se passam por conhecido pedindo dinheiro. Seguir exemplos como o do Piauí, que uniu polícia, justiça e operadoras para localizar e devolver celulares roubados e prender receptadores, é um dos caminhos. Segundo o presidente do Fórum de Segurança, enfrentar roubos e golpes exige uma força-tarefa. “A parceria do setor privado com o setor público é fundamental. Então, bancos, financeiras, seguradoras, indústrias de celulares precisam ajudar a pensar saídas onde, com uso inclusive da inteligência artificial, dificultando a vida dos criminosos”, diz Renato Sérgio de Lima. Aumento de despesas em políticas de segurança pública Reprodução/TV Globo O enfrentamento contra o crime está exigindo, e os gastos em políticas de segurança pública estão aumentando no país. União, estados e, principalmente, os municípios estão investindo mais em contratações e equipamentos. Além de orçamento, novas estratégias são importantes para enfrentar uma outra forma de violência que continua aumentando: os crimes contra as mulheres. Estupros, assédio e assassinatos cresceram no país: foram quase 84 mil estupros registrados e 1.467 feminicídios. "O que nos coloca esse desafio de proteger a mulher, especialmente porque, quando a gente fala do perfil da vítima no feminicídio no Brasil, estamos falando basicamente de mulheres negras, em idade reprodutiva, que morrem dentro de casa vítimas dos parceiros íntimos ou dos ex-parceiros íntimos”, diz Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Violência contra a mulher Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Negros têm quase 4 vezes mais chances de serem mortos pela polícia do que brancos, mostra Anuário de Segurança Pública Roubos de celulares caem 10% no Brasil, aponta Anuário de Segurança Pública Gasto dos municípios com segurança cresceu 32% em cinco anos, indica Anuário da Segurança

Publicada por: RBSYS

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